ORDENAÇÃO DIACONAL E SACERDOTAL 2025

03/12/2025 às 10:09h

Padre Douglas e Diácono Luís Fernando receberam a missão própria dos ordenados. Como recorda Papa Leão XIV: “Deixai-vos plasmar pela graça, acalentai o fogo do Espírito recebido na Ordenação, para que, unidos a Ele, sejais sacramento do amor de Jesus no mundo”.

No dia 21 de novembro de 2025, festa da Apresentação de Nossa Senhora no Templo — memória da entrega total de Maria a Deus desde sua infância — a Igreja contemplou, de modo particular, essa disponibilidade plena à vontade divina. Maria apresentou-se a Deus sem reservas, movida por um amor que não conhece demoras. Assim também, por Graça Divina, neste mesmo dia, os irmãos da Comunidade Legati Christi, Douglas e Luís Fernando, foram apresentados ao Senhor, como Maria, oferecendo-se inteiramente à Sua vontade.

E assim como o “sim” de Maria fez Jesus vir ao mundo, agora Cristo vem e virá ao seu povo por meio desses irmãos, que passam a ser chamados Padre Douglas e Diácono Luís Fernando — instrumentos escolhidos para a salvação das almas e para o cuidado do rebanho que Deus lhes confiou. Desta forma, sacerdote e diácono são introduzidos no grande e belo mistério da Redenção.

Eis o maior mistério que o mundo não compreendeu: a redenção da humanidade, fruto de um amor inexplicável, ardente como um fogo que não consome. O Filho de Deus, Rei e Senhor, veio para servir, e não para ser servido; veio para amar sem buscar ser amado. É por esse amor infinito que os homens são mergulhados no oceano da misericórdia divina, para que, consumidos por esse amor, possam também transbordá-lo aos demais. Não há explicação mais profunda para o chamado de todos os vocacionados — inclusive do Padre Douglas e do Diácono Luís Fernando — do que o mistério de amor revelado na Cruz de Cristo.

Como ensinava São Francisco de Assis: “Não sou mais eu, mas Cristo que vive em mim”, o sacerdote e o diácono não apenas são chamados, mas têm o dever de morrer para si mesmos, a fim de que Cristo viva neles, como o grão de trigo que deve morrer para frutificar (Jo 12,24-26).

O sacerdote, especialmente, recebe espiritualmente as chagas de Cristo em sua alma. As mãos que consagram o pão e o vinho, as mãos que absolvem os pecados, são as mãos chagadas de Cristo atuando por meio dele. Esse pequeno homem, pecador como qualquer outro, torna-se jarro de argila que guarda o vinho melhor e mais precioso. Por isso, quando alguém menospreza um padre por suas fraquezas, despreza, de certo modo, o próprio Cristo. Antes de tudo — antes das falhas, antes de ser frágil como qualquer ser humano — o sacerdote é aquele que abre o caminho do Céu ao povo, aquele que, em nosso leito de morte, pode dizer: “Eu te absolvo dos teus pecados”. Ele é o único médico capaz de oferecer a cura da alma.

Foi este remédio divino que Padre Douglas recebeu, junto das chagas de Cristo impressas em sua alma, ao ser ungido com o santo óleo em suas mãos.

E o ministério diaconal, caminho que conduz ao sacerdócio, não é menor em dignidade. O diácono é chamado a participar intensamente do mistério da Santa Missa, unindo-se ao serviço da Palavra, da Liturgia e da Caridade. Ele é aquele que, pela liturgia, auxilia o sacerdote como o discípulo amado aos pés da Cruz, junto de Maria. E é aquele que sai em missão, levando o Evangelho aos que mais necessitam do Pão Vivo descido do Céu.

Recordam-se aqui as palavras do Papa Francisco aos diáconos, que tão bem se aplicam ao Diácono Luís Fernando:
“O diaconato é a base sobre a qual se funda o sacerdócio, cujo fundamento interior é o espírito de serviço. Servir significa estar disponível, renunciar a viver segundo a própria agenda, estar pronto às surpresas de Deus. É uma atitude constante que fala mais com atos do que com palavras.”

Que Padre Douglas e Diácono Luís Fernando sejam alegres como Santo Alberto Hurtado, caridosos como Santa Dulce, e que Maria Santíssima, Mãe dos Sacerdotes, interceda continuamente pela missão que lhes foi confiada.

“Sedes santos, porque Eu sou santo!” (Lv 11,44).

Fonte: Membros de aliança da Comunidade Católica Legati Christi.
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