O assunto é polêmico, controverso, dramático, mas perpassa toda a sociedade e está derramado nas páginas dos jornais, nos canais da tevê e nos microfones das rádios: LGBTH (Lésbicas, Gay, Bi-sexuais, Trans e Homossexuais). Os debates e as opiniões estão na boca do povo, nas metrópoles e nas vilas, nos adolescentes e idosos, nos cultos e ignorantes, entre os cristãos e os pagãos. Qual a posição correta? O que está certo, o que está errado, o que é duvidoso? Diante de tanta confusão impõe-se a voz dos pastores. O que diz a Religião? Porque, se nenhum caminho lhe é indicado, o cidadão seguirá o que lhe é sugerido pela mídia.
E percebe-se um recrudescimento deste tema. Muitos tentando induzir outros. Uns, metidos a experts no assunto. Terceiros opondo-se. Boa parcela mete a sua colher sem conhecimento e sem norte. Haja visto que, há semanas atrás, a avenida paulista foi coalhada de, ao menos aparentemente, adeptos da nova ideologia. As legislações também deram o seu tom e bateram o martelo. E agora José?
O que diz o Catecismo, sob números 2357 e ss: “A homossexualidade se reveste de formas muito variáveis ao longo dos séculos e das culturas. A sua gênese psíquica continua amplamente INEXPLICADA... Um número não negligenciável de homens e mulheres apresenta tendências homossexuais INATAS... Não são eles que escolhem a sua condição homossexual, constituindo para eles uma provação... Devem ser acolhidos com respeito e compaixão, sendo INJUSTA a discriminação...
Apoiando-se na Sagrada Escritura, que os apresenta como depravações graves, a tradição sempre declarou que os atos de homossexualidade são intrinsecamente desordenados...” Na carta aos Romanos (1,26 e ss) Paulo é taxativo: “Deus entregou as pessoas a paixões vergonhosas: as mulheres mudaram o uso natural em uso contra a natureza. Os homens também, abandonando o uso natural da mulher, arderam em desejos uns pelos outros, cometendo torpezas e recebendo em si mesmos a paga devida aos seus desvarios. Como abandonaram Deus, Deus os entregou aos sentimentos depravados, que os levam a cometer torpezas...” Alguns exegetas querem ver a AIDS como a “paga devida aos seus desvarios”.
Tem-se a impressão que, embora se admita que nem todo o ser humano vem com sua sexualidade inserida no seu biotipo macho ou fêmea, muita gente, metida a líder da opinião pública, querem induzir a todo o cidadão que o caminho é a coluna do meio. Simplesmente pisoteiam a Bíblia que, na primeira página, cunhou: “E Deus os fez, homem e mulher...” Deus não criou um terceiro sexo. Querem simplesmente deletar o Criador e a criatura, como se o ser humano tivesse SEMPRE existido, e ele próprio é a causa da sua existência.
De quebra, tiroteiam a instituição familiar, origem e sustentáculo da sociedade. Apelam para argumentos científicos, como se a Ciência estivesse em oposição à Religião. Aguarda-se URGENTE a voz do Pastor. Pois a Cristandade se alicerça no seguro adágio: “Roma locuta, causa finita”. Ou será vítima dos lobos.