Frederico Westphalen - Catedral Santo Antônio | Paróquias
Telefone: (55) 3744-1918
Pároco: Monsenhor Leonir Agostinho Fainello

Pároco: Monsenhor Leonir Agostinho Fainello

Vigários paroquiais: Mons. Luiz Dalla Costa, Mons. José Dalla Costa e Pe. Adilson Magri

Telefone: (55) 3744-1918

Whatsapp: (55) 9 9950-1918

E-mail: catedral@diocesefw.com.br

 

Horário das Missas:

  • Segunda a sexta na Cripta: 7h30 e 18h.
  • Sábado na Catedral: 16h30
  • Domingo na Catedral: 7h30;   9h;       19h

 

Horário de visitação da Catedral:

  • Segunda a sexta: 7h30 às 17h15
  • Sábados: 7h30 às 12h e das 15h30 às 16h30
  • Domingos: 7h30 às 10h e das 15h30 às 20h

Horário de atendimento da secretaria paroquial:

  • Segunda a sexta: 8h às 11h30 e das 13h30 às 17h30
  • Sábados: 8h às 10h

Datas mais importantes da história da Paróquia da Catedral:

  • Chegada do Padre Vitor Battistella                 13.03.1932
  • Consagração e criação da Paróquia                08.01.1933  
  • Instalação da Paróquia                       25 e 26.02.1933
  • Início Catedral                                    18.09.1950
  • Pedra Fundamental                 19.10.1952
  • Consagração da Catedral                    31.01.1960
  • Posse do 1º Bispo                   24.06.1962 

O homem sozinho na vastidão das matas sente necessidade de que Deus o proteja e vele por ele. O migrante nascido e criado em ambiente eminentemente religioso, como são as famílias e paróquias das terras velhas, ao chegar buscou locais para manifestações de fé e assim manter os valores morais e espirituais. A raça e a determinação dos primeiros colonizadores vindos de Bento Gonçalves, Garibaldi, Caxias do Sul, Silveira Martins, Santa Maria, Ijuí e Estrela traçou o perfil de nosso desenvolvimento. Rara a família que não tinha o habito da reza do terço em casa, mas que aos poucos eles foram desejando um local especial, pois a missa como aspiração principal exigia uma pequena igreja ou oratório. A maior alegria era poder assistir a Santa Missa, pois consideravam aquele como um dia de festa, mesmo que tivessem que fazer distantes caminhadas. O encontro com o sacerdote era ansiosamente aguardado, pois aproveitavam para uma boa confissão, comunhão, batizado, casamentos e uma conversa de amigo para amigo. Foi assim que nasceu a iniciativa de construir em 1920 um pequeno oratório no trecho ou picada que ligava Seberi ao Barril, ao lado da casa de Antônio Milani, entre o Posto Serrano e a Família Wirti. Consta que o Padre Manoel Gomes Gonzales, Vigário de Nonoai, no dia 15 de julho de 1920 celebrou missa. Na vila Barril a 2ª celebração da Santa Missa foi pelo Padre Manoel Roda, Vigário de Palmeira das Missões, no dia 20 de Maio de 1921 na residência do pioneiro Natal Francescatto, onde hoje temos dois pontos comerciais, a Farmácia Bella Vita e Bambini 468.

 Numa história tão magnífica e que levou mais de 9 anos para ser contada ou construída, tijolo por tijolo e bem antes, pedra sobre pedra não podemos esquecer de resgatar quem fez tão bela obra? O Padre Vitor registra em Painéis do Passado:  “Ao pensar na construção de uma ampla e moderna Igreja o Padre Vitor procurou um bom Engenheiro e um mestre de obras. Ao acertar com o Engenheiro Tecciano Bettanin, a segunda necessidade era encontrar um Chefe de Obras, Por indicação do Tecciano, o Padre Vitor começou a procura-lo em pequenas vilas ou cidades da serra. Num determinado dia, encontrou Otavio Guidini em Araçá, trabalhando para Bettanin, iniciando a negociação. Dias depois mudou com armas e bagagens para Frederico Westphalen continuando ás ordens do Bettanin, como contra mestre. Não poderia ter sido mais acertada a escolha. Embora novato na profissão, Otávio revelou-se sempre inteligente e perspicaz na interpretação do pensamento do mestre, ativo e trabalhador, vigilante para com os operários, exigente quanto ao horário e prestação de serviços, honesto e econômico, cuidando da obra como coisa sua, exato na confecção das folhas de pagamento, certo no manejo das contas e dos dinheiros”. Tecciano Bettanin e Otavio Guidini permanecerão como duas figuras centrais desta magnífica obra arquitetônica, contando com a ajuda de vários ajudantes e construtores.

A Pedra Fundamental foi lançada aos 19.10.1952, com a conclusão dos alicerces em fase adianta, sob a orientação de Hilario Bardini, que liderou ainda a extração das pedras, depois transportadas pelos carreteiros, Ernesto Baggio, Camilo Azevedo, Pompilio Rodrigues, Aleixo Szatcoski, João e Tadeu Szatcoski e outros. O carroceiro Ernesto Baggio com parelhas de mulas, enquanto que os outros com juntas de bois faziam o transporte das pedras de alicerces. Por outro lado Fioravante Bortoluzzi com uma parelha de mulas transportava os tijolos.

A inauguração aconteceu aos 31 de janeiro de 1960, com a consagração da Igreja Matriz.   No dia 24 de junho de 1962 na posse do 1º bispo Dom João Hoffmann aconteceu à consagração como Catedral. A paróquia foi criada em 8 de janeiro de 1933 e não podemos esquecer de lembrar que o Padre Vitor chegou em 13 de março de 1932, assumindo como vigário cooperador de Palmeira das Missões, com sede em Frederico Westphalen. Externamente a Igreja oferece o encanto de suas linhas delicadas com elegantes torres lançando-se esguias e leves para o Céu, como um suave convite para Deus. A pintura interna contou com a capacidade profissional de EMILIO ZANON e seus auxiliares os Irmãos Bachi, todos de Guaporé.

Os recursos vieram das festas de Santo Antonio, dos 400 Legionários da Matriz, Capelas, HDP, Campanha das Telhas, Relógio, Vitrais, torres, castiçais, pintura e outras festas e contribuições cujo montante atingiu Cr$24.887.254,00.  A Catedral tem 53 metros de cumprimento, 33 metros de largura e as torres, com 56 metros de altura. Foram usados l.185.000 tijolos e o alicerce possui 1.300 pedras de 40x40. A Paróquia de Frederico Westphalen enfrentou problemas originados por vendavais que danificaram as torres da Catedral e a reposição geraria altos custos.  O primeiro vendaval ocorreu no dia 27 de agosto de 1958, quando três pináculos foram derrubados ao chão e no dia 30 de novembro de 1961, um segundo vendaval derrubou mais dois pináculos, pesando cada um 2.094 quilos, abrindo sulcos na parte frontal da Igreja. Devemos lembrar que em agosto de 1958, os pináculos caíram sobre a parte direita da velha igreja.   Os prejuízos foram de monta, gerando dificuldades para reposição das peças o Engenheiro Tecciano e sua equipe de trabalho, resolveram retirar os outros pináculos, deixando apenas uma pequena marca. Hoje com a reforma da Catedral esses pináculos foram colocados novamente. Hoje é o orgulho da cidade, que vê em suas torres lançando-se em direção ao Céu, sendo um suave convite a Deus, com linhas delicadas, abóboda sustentando Cristo Redentor.      

 Os sacerdotes que aqui passaram construíram uma bela e dignificante história e temos a obrigação de resgatar, valorizando a presença desses homens que atenderam o envio do Bispo e dedicaram parte de suas vidas a população católica da Vila Barril e da cidade de Frederico Westphalen.

Em janeiro de 1978 foi empossada a Diretoria da Igreja Catedral.

Em 2007 foi efetuada uma pintura nova. Em 2018 foi iniciada a restauração da Catedral, em melhorias internas e externas como bancos, móveis novos, pintura, sistema de sonorização, iluminação, climatização, restauração, jardinagem, estacionamento e reforma no Cine Floresta. A Reforma foi concluída em setembro de 2020 com a ajuda de boa parte da população que aderiu e apoiou a campanha.

 

Relação dos Sacerdotes que trabalharam e trabalham na Catedral;

1º Pároco 13.03.1932 a 13.03.1962 Padre Vitor Battistella

Padre Albino Buzatto                        23.01.1944-24.03.1946

Padre Orestes Trevisan.                     23.03.1946-24.05.1950

Padre Luiz Sponchiado                     24.05.1950-28.02.1956

Padre Albino Casarin                         01.03.1950-31.12.1960

Padre José Jungubluth                       07.01.1961-31..12.1962

2º Pároco. 12.08.1961-16.01.1967. Padre Arlindo Rubert.

3º Pároco. 15.03.1967-31.12.1970. Padre e Dr. Alceu R. Ferrari.

4º Pároco. 31.01.1971-14.08.1971. Padre Augusto Dalcin.

5º Pároco. 15.08.1971-08.02.1975. Padre Antonio José Michels.

6º Pároco. 16.02.1975-31.12.1976. Padres José T. Correa e Tarciso Correa.

7º Pároco. 11.05.1977-08.12.1977. Frei Luiz Brancher. OFM.

8º Pároco. 01.01.1978-15.03.1987. Padre Amadeu Balestrin.

De dezembro de 1977 até novembro de 1978, a paróquia foi atendida pelo Padre Arno Maldaner, na cidade e no interior pelo Padre Angelo A. Dal Piva, dividindo suas atividades como pároco de Derrubadas.

9º Pároco. 29.03.1987-31.12.1999. Monsenhor Arlindo Rubert.

10º Pároco. 02.01.2000 até nossos dias Monsenhor Leonir A. Fainello.