Peregrinos de Esperança
Nota Pastoral sobre o Jubileu da Esperança
Nota Pastoral de aplicação do Ano Jubilar da Esperança na Diocese de Frederico Westphalen

Publicado em: segunda, 06 de janeiro de 2025 às 17:50h
Por: Dom Antonio Carlos Rossi Keller

NOTA PASTORAL SOBRE O ANO SANTO DA ESPERANÇA

DE 2025


 

Amados irmãos em Cristo, da Diocese de Frederico Westphalen e pessoas de boa vontade.

É com grande alegria que me dirijo a vocês, especialmente neste momento em que nos preparamos para o Ano Santo de 2025, proclamado pelo Papa Francisco na Bula "Spes non confundit", datada de 9 de maio de 2024. Este Jubileu nos convida a uma profunda reflexão sobre a virtude da esperança, que deve iluminar a nossa vida e a nossa missão como discípulos de Cristo.

Esta virtude cardeal é um dos pilares fundamentais da nossa vida cristã. O Papa nos exorta a cultivá-la, de maneira especial e a não permitir que as dificuldades e os desafios da vida nos desanimem, mas a nos firmarmos na certeza de que a graça de Deus nos sustenta e nos guia.

Os desafios à esperança são diversos e complexos, especialmente em um mundo que enfrenta rápidas mudanças espirituais, antropológicas, sociais, culturais e tecnológicas. A Bula "Spes non confundit" do Papa Francisco nos convida a refletir sobre esses desafios, que podem impactar a vivência da esperança entre os fiéis.

O Sentido da Celebração do Jubileu

A celebração do Jubileu possui raízes bíblicas e históricas. No Antigo Testamento, o Jubileu judaico era celebrado a cada cinquenta anos como um tempo de libertação, restauração e justiça. Durante esse período, as terras eram devolvidas aos seus proprietários originais, os escravos eram libertos e as dívidas eram perdoadas (Lv 25,8-17). Esse tempo especial era um sinal da soberania de Deus e da necessidade de viver conforme os valores da aliança divina.

Nosso Senhor Jesus Cristo, ao apresentar-se na Sinagoga de Nazaré (Lucas 14,18), proclamou que sua Missão Redentora era a efetivação de um autêntico e definitivo Jubileu de Misericórdia e de Amor. Celebrar um Jubileu significa inserir-se neste ambiente de renovação, como que um novo começo, no qual a Graça de Deus é infundida ainda com maior vigor.

O Significado do Lema “Peregrinos de Esperança”

O lema “Peregrinos de Esperança” reflete a jornada espiritual e missionária a que todos os fiéis são chamados. Inspirado pela ideia de que a vida cristã é uma peregrinação rumo à plenitude em Deus, este lema convida os católicos a abraçarem a esperança como uma força que os sustenta nas dificuldades e os impulsiona a caminhar com coragem.

Para a Igreja, "peregrinos" simboliza não apenas a dimensão física da peregrinação, mas também a busca interior de conversão e compromisso. A esperança nos lembra que Deus caminha com o Seu povo, iluminando o caminho, mesmo nas circunstâncias mais desafiadoras.

O lema também expressa a dimensão comunitária da peregrinação. Não se trata de um caminho solitário, mas de uma jornada partilhada na fé e na  solidariedade, unindo a Igreja em uma missão comum de testemunho e transformação do mundo.

 

A Centralidade da Esperança Cristã

Na Bula, o Papa Francisco ressalta que a esperança é mais do que uma aspiração humana: é uma graça divina que sustenta os cristãos em tempos de provação. Ele cita as palavras de São Paulo: “A esperança não decepciona, porque o amor de Deus foi derramado em nossos corações pelo Espírito Santo” (Rm 5,5). O Papa convida a Igreja e toda a humanidade a refletirem sobre a esperança como força transformadora, que possibilita superar desafios pessoais e sociais.

 

Reconciliação e Unidade

Um dos temas centrais do Ano Santo é a reconciliação — com Deus, consigo mesmo, com os outros e com a criação. O Papa Francisco enfatiza que a divisão e a indiferença são barreiras que precisam ser quebradas para que a esperança floresça. O Pontífice pede um esforço coletivo para promover a unidade na família humana, superando, preconceitos e conflitos.

Da mesma forma sublinha a importância do sacramento da Reconciliação, convidando os fiéis a renovarem sua relação com Deus e a experimentarem sua infinita misericórdia.

 

Um Chamado ao Compromisso Ativo

Outro aspecto essencial da Bula é o chamado ao compromisso ativo com as grandes questões do nosso tempo. O Papa Francisco destaca a importância de uma solidariedade concreta com os pobres, os marginalizados e os que sofrem. Ele também insiste na necessidade de um cuidado mais intenso com a Casa Comum, reforçando as mensagens da encíclica “Laudato Si”.

A esperança, segundo o Papa, não pode ser passiva. Ela exige uma ação que transforma a realidade à luz do Evangelho. Nesse sentido, o Ano Santo será uma oportunidade para fomentar iniciativas que promovam a justiça social, a paz e a sustentabilidade.

 

Peregrinações e Porta Santa

Como em todo Jubileu, as peregrinações desempenharão um papel central no Ano Santo da Esperança. Os fiéis são convidados a atravessar a Porta Santa da Basílica de São Pedro em Roma, um gesto simbólico que representa a passagem para uma vida renovada pela graça e pela misericórdia divina. Francisco enfatiza que essa experiência deve ser um momento de conversão interior e de reafirmação do compromisso cristão.

 

Um Convite à Ação e à Oração

O Ano Santo da Esperança é um convite às comunidades cristãs e a toda a humanidade para renovar a esperança em meio aos desafios do mundo contemporâneo. Inspirados pela “Spes non confundit”, somos chamados a nos tornar agentes de reconciliação, promotores de unidade e construtores de um futuro marcado pela paz e pela justiça.

A vivência espiritual do Jubileu do ano de 2025 deve ter a característica da busca por um profundo retorno à essência da fé cristã, com ênfase na conversão, na reconciliação e na renovação espiritual. O Jubileu é um tempo propício para que os fiéis se reaproximem de Deus, reflitam sobre suas vidas e se comprometam a viver conforme os ensinamentos de Cristo. Algumas práticas tradicionais são indicadas:

  1. Confissão e Reconciliação: A prática da confissão é fundamental durante o Jubileu. Os fiéis são incentivados a buscar o sacramento da reconciliação, que oferece a oportunidade de purificação e renovação espiritual. A experiência do perdão é central para a vivência jubilar, permitindo que os indivíduos se libertem de fardos e se reconciliem com Deus e com os outros.

  2. Participação na Eucaristia: A Eucaristia deve ocupar um lugar central na vida dos fiéis, especialmente durante o Jubileu. A participação frequente na celebração eucarística não apenas fortalece a comunhão com Cristo, mas também com a comunidade eclesial. A Eucaristia é vista como "sinal de unidade, vínculo da caridade e banquete Pascal", essencial para a vivência da fé.

  3. Oração e Meditação: A oração pessoal e comunitária deve ser intensificada. Momentos de meditação sobre a Palavra de Deus, especialmente os Evangelhos, são recomendados para aprofundar a compreensão do amor de Cristo e da sua mensagem de salvação. A oração pode ser uma forma de abrir o coração para a ação do Espírito Santo, permitindo uma transformação interior.

  4. Ação Social e Caridade: O Jubileu deve inspirar os fiéis a se engajar em ações de caridade e serviço ao próximo. A vivência da caridade é uma expressão concreta da fé e do amor cristão, refletindo o mandamento de amar o próximo como a si. A prática da solidariedade e do cuidado com os necessitados é uma forma de testemunhar a fé em ação.

  5. Estudo e Reflexão: Os fiéis são encorajados a participar de grupos de estudo bíblico e catequese, onde podem aprofundar sua compreensão da doutrina católica e dos ensinamentos do Concílio Vaticano II. O estudo da liturgia e da pastoral é essencial para uma participação mais consciente e ativa na vida da Igreja.

Em suma, a vivência espiritual do Jubileu de 2025 deve ser uma experiência rica e transformadora, centrada na Eucaristia, na reconciliação, na caridade e na comunhão, sempre buscando a renovação pessoal e comunitária à luz do amor de Cristo.

 

Desafios para a vivência da virtude da Esperança em nossos dias

Alguns desafios atuais são apresentados na Bula, para que os enfrentemos cheios de coragem e determinação:

1. A secularização e o materialismo:

A crescente secularização da sociedade e a ênfase no materialismo podem levar muitos a questionar a relevância da esperança. A cultura contemporânea frequentemente prioriza valores materiais e imediatos, o que pode obscurecer a busca por significados mais profundos e espirituais. Essa realidade pode gerar desânimo e uma sensação de falta de propósito também entre os fiéis.

2. Crises Políticas, Sociais e Econômicas:

As crises políticas, sociais e econômicas, como as guerras, a pobreza, a desigualdade e a falta de oportunidades, podem abalar a esperança das pessoas. Quando muitos enfrentam dificuldades extremas, a fé pode ser testada, e a esperança pode parecer distante, e a capacidade de amar pode se transformar em egoismo. A Igreja é chamada a ser uma voz de esperança e a agir em favor dos desprotegidos, mas a magnitude dos problemas pode ser desafiadora. É preciso confiar em Deus e não se deixar abater.

3. Conflitos e Violência:

Os conflitos armados, a violência e a instabilidade política em várias partes do mundo criam um ambiente de medo, de incerteza e de desesperança. A realidade de guerras, perseguições e injustiças pode levar os fiéis a questionar a bondade e a presença de Deus em meio ao sofrimento. A esperança se torna um desafio quando a dor e a tragédia parecem dominar a narrativa da vida cotidiana.

4. Desinformação e Crise de Confiança:

A era da informação trouxe consigo um aumento da desinformação e uma crise de confiança nas instituições, incluindo a Igreja. A propagação de notícias falsas e a polarização social podem gerar confusão e ceticismo, dificultando a vivência da fé e da esperança. A falta de clareza e a desconfiança podem levar à apatia e ao desencanto. O Evangelho é a mensagem da verdade, que produz confiança.

5. Individualismo e Isolamento:

O individualismo crescente e o isolamento social, exacerbados pelos graves problemas sociais, podem enfraquecer os laços comunitários e a vivência da fé em conjunto. A desconexão entre as pessoas pode levar a um sentimento de solidão e desespero, dificultando encontrar esperança em uma comunidade de fé. A Igreja é chamada a ser a Casa da Esperança.

6. Desafios à Moral e à Ética:

As mudanças nas normas morais e éticas, impulsionadas por novas ideologias e movimentos sociais, podem criar tensões na Igreja e entre os fiéis e destes com o mundo. A luta para fazer compreender a doutrina da Igreja, tantas vezes contrastante com as realidades contemporâneas, pode gerar conflitos internos e externos, desafiando a esperança de muitos que buscam uma orientação clara.

Caminhos para enfrentar e superar estes desafios:

O lema "Peregrinos de Esperança", escolhido para o Jubileu da Esperança do Ano Santo de 2025, carrega um profundo significado tanto para a Igreja quanto para cada cristão individualmente. Este lema evoca a imagem da peregrinação, sendo uma metáfora rica na tradição cristã, simbolizando a jornada da vida de fé que todos os fiéis são chamados a viver. É neste espírito de peregrinos, que caminham no meio de um mundo muitas vezes hostil, que somos chamados a ser portadores da esperança cristã.

O lema “Peregrinos de Esperança” convida a Igreja a refletir sobre sua missão de ser uma testemunha da esperança no mundo. Em um tempo em que muitos enfrentam crises sociais, econômicas e espirituais, a Igreja é chamada a ser uma voz profética que denuncia injustiças e promove a dignidade humana. A esperança deve ser vivida em ações concretas, que busquem transformar a realidade e trazer alívio aos que sofrem. Assim, a Igreja se torna um sinal visível da presença de Deus, que caminha ao lado de seu povo.

Para o cristão individual, ser um “peregrino de esperança” implica reconhecer que a vida é uma jornada em direção a um destino maior: a comunhão plena com Deus. Essa peregrinação não é isenta de dificuldades, mas a esperança é o que permite ao fiel enfrentar os desafios com coragem e fé. O cristão é chamado a viver a esperança não apenas como uma expectativa de um futuro melhor, mas como uma realidade presente que transforma a maneira como se relaciona com os outros e com o mundo.

O lema também sugere que a esperança é um caminho que deve ser compartilhado. Os cristãos são convidados a ser testemunhas da esperança em suas comunidades, promovendo a solidariedade, o amor e a compaixão. Isso significa que cada ato de bondade, cada gesto de apoio e cada palavra de encorajamento se tornam expressões da esperança que habita no coração do cristão. Assim, a vida cristã se torna um testemunho vivo da esperança encontrada em Cristo.


 

INDICAÇÕES PARA A CELEBRAÇÃO DO JUBILEU 2025 “PEREGRINOS DA ESPERANÇA”

NA DIOCESE DE FREDERICO WESTPHALEN

Para a vivência deste Jubileu em nossa Diocese, apresento algumas indicações práticas:

1. Indulgência Plenária: Peregrinações às Igrejas Jubilares definidas pelo Bispo Diocesano com celebrações litúrgicas e atendimentos de confissões particulares (conforme decreto da Penitenciaria Apostólica); missões populares; exercícios espirituais; encontros de formação sobre o Vaticano II e o Catecismo da Igreja Católica; visitar irmãos com necessidades ou que padecem dificuldades por um côngruo período (peregrinação a Cristo presente neles); obras de misericórdia espirituais e corporais; viver as sextas-feiras do ano como dia penitencial (com as devidas abstenções já orientadas pela Igreja). Tudo isso, não excluindo as condições habituais (confissão sacramental, comunhão eucarística e orações nas intenções do Santo Padre).

Apesar da norma segundo a qual se pode obter uma só Indulgência plenária por dia, os fiéis que terão praticado o ato de caridade a favor das almas do Purgatório, ao se aproximarem legitimamente do sacramento da Comunhão uma segunda vez no mesmo dia, poderão obter duas vezes no mesmo dia a Indulgência plenária, aplicável apenas aos defuntos.

2. Igrejas jubilares (definidas pelo Conselho de Presbíteros da Diocese):

a. Igreja Catedral Matriz Santo Antônio – Frederico Westphalen (Área de Frederico Westphalen);

b. Igreja Santuário da Divina Misericórdia (Frederico Westphalen);

c. Igreja Matriz e Santuário Beatos Manuel e Adílio – Nonoai (Área de Planalto);

d. Capitel Santuário do Local do Martírio dos Beatos Manuel e Adílio (Área de Três Passos);

e. Igreja Matriz Santa Terezinha – Palmitinho (Área de Caiçara);

f. Igreja Matriz São Martinho Bispo – São Martinho (Área de Crissiumal);

g. Igreja Matriz Santo Antônio – Coronel Bicaco (Área de Santo Augusto);

h. Igreja Matriz Santo Antônio – Palmeira das Missões (Área de Palmeira das Missões).

i. Igreja da Reitoria Nossa Senhora de Lourdes (Distrito de Osvaldo Cruz)

j. Igreja Matriz Nossa Senhora das Graças - Cerro Grande

Observação: a disponibilidade de atendimento de confissões nas peregrinações a estas Igrejas deve ser critério para ser uma Igreja Jubilar.

3. Abertura Solene do Jubileu nas Igrejas Particulares (conforme estabelecido pelo Santo Padre na Bula):

* 29/12 (domingo) às 19h00 na Catedral Santo Antônio de Frederico Westphalen. Procissão saindo da capela do Bairro Aparecida às 18h15.

Cada Paróquia ou Movimento deverá enviar uma representação para esta Celebração de abertura do Ano Santo na Diocese.

4. Encerramento do Jubileu nas Igrejas Particulares:

* 28/12/2025 (domingo) às 19h00 na Catedral Santo Antônio de Frederico Westphalen.

5. Missas no Ano Santo:

Conforme os formulários contidos nos Textos Litúrgicos para o Jubileu 2025, serão celebradas em toda a Diocese, Santas Missas especiais nos seguintes domingos:

* 02/03 – 8º Domingo do Tempo Comum;

* 22/06 – 12º Domingo do Tempo Comum;

* 05/10 – 27º Domingo do Tempo Comum.

6. Novena e Tríduo dos Padroeiros sob o tema da Esperança Cristã (elaborado pelo Mons. José Dalla Costa).

Os textos serão encaminhados aos párocos.

7. Intensificar nas paróquias a conscientização e o atendimento do Sacramento da Reconciliação.

Foi preparado um fôlder especial para isto.

8. Sugestões práticas para a divulgação do Ano Santo:

a. Em todas as Igrejas: um outdoor na parte externa e/ou um banner grande na parte interna para divulgar que estamos vivendo um Jubileu Ordinário da Igreja;

b. Nas Igrejas Jubilares: a cruz do Jubileu, para ficar em lugar de destaque no presbitério ou próximo;

c. Na Igreja Catedral: a cruz do Jubileu (conforme prescrito no rito litúrgico);

d. Fôlder com: explicação do que é Jubileu Ordinário na Igreja, explicação sobre o sacramento da reconciliação, explicação sobre o que são as indulgências e as formas de as lucrar durante o ano santo, exame de consciência e como se confessar.

9. Missionários da Misericórdia:

Conforme a bula, o Santo Padre pede que os Missionários da Misericórdia continuem a missão que lhes foi confiada no último jubileu extraordinário (2016), principalmente nos hospitais, presídios e junto aos pobres: a. Quem são? São sacerdotes que recebem o encargo do papa de serem testemunhas privilegiadas nas Igrejas particulares do caráter extraordinário do evento jubilar. É só o papa quem nomeia esses missionários, não os bispos, e a eles confia o mandato de anunciar a beleza da misericórdia de Deus (pregadores, missões populares) e ser confessores humildes e sábios, capazes de grande perdão por aqueles que se aproximam da Confissão (cf. Misericordiae Vultus);

b. Faculdade de perdoar os pecados reservados à Santa Sé: A estes missionários, o Papa concedeu a faculdade de absolver pecados que são reservados à Sé Apostólica, e que são cinco de acordo com direito canônico: a profanação das espécies consagradas (Eucaristia), a violência física contra o Papa, a ordenação episcopal sem o mandato pontifício, a tentativa da absolvição do cúmplice no pecado contra o sexto mandamento e a violação direta do segredo de confissão.

10. Peregrinações com Paróquias, Movimentos ou grupos nas Áreas Pastorais para as Igrejas Jubilares na Diocese com: Sacramento da reconciliação, celebração litúrgica, catequeses, pregações, etc.

11. Romaria Diocesana ao Santuário Nacional de Aparecida:

Oportunamente será agendada e comunicada a data.

Conclusão.

Em suma, queridos irmãos, o lema “Peregrinos de Esperança” é um convite à reflexão e à ação tanto para a Igreja quanto para os cristãos. Ele nos lembra que a vida é uma jornada contínua, marcada pela busca de Deus e pela vivência da esperança em todas as circunstâncias. Neste Ano Santo de 2025, que todos possam se sentir inspirados a caminhar juntos, como uma comunidade unida na esperança, levando a luz do Evangelho a um mundo que tanto necessita de amor, paz e reconciliação. Que cada um, como peregrino, possa encontrar e compartilhar a esperança que transforma vidas e renova corações.

Por fim, peço a todos que mantenham em suas orações o Santo Padre, o Papa Francisco, e que, juntos, possamos caminhar em unidade, fortalecendo nossa Diocese e testemunhando a esperança que nos foi dada por Cristo. Que a intercessão de Nossa Senhora, Mãe da Igreja, nos acompanhe em nossa jornada. E que, de junto de Deus, os Beatos Manuel e Adílio intercedam por nós e nos inspirem a semear a esperança em toda a Diocese.


 

Frederico Westphalen, 12 de dezembro de 2024.

Festa de Nossa Senhora de Guadalupe.


 


 


 

+ Antonio Carlos Rossi Keller

Bispo de Frederico Westphalen


 

Fonte: Dom Antonio Carlos Rossi Keller