Nonoai - Paróquia Nossa Senhora da Luz | Paróquias
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Pároco: Padre Evanglésio Beguilini

História da Paróquia Nossa Senhora da Luz de Nonoai

As origens da Paróquia de Nonoai remontam a primeira metade do século 19. Era uma região povoada pelos índios caingangues governados pelo cacique Nonohay. Para instruir e catequizar os indios e servir de pouso para os tropeiros foi criada a Colônia de Nonoai. De março de 1849 aos inicios de 1852 trabalharam em Nonoai os missionários Jesuítas Pe. Tiago Villarubia e Pe. Julio Solanellas. Depois o atendimento foi feito por Passo Fundo. Em abril de 1870 o padre jesuita José Stuer foi nomeado capelão da capela São João Batista de Nonoal, que tendeu até fins de 1872. Em 1874 Nonoai foi elevado a Curato, que teve atendimento de apenas três meses pelo padre Nicolau Guida.

Em 3 de abril de 1875 a Assembleia Provincial, em Porto Alegre, criou a freguesia de Nossa Senhora da Luz de Nonoal. Em 23 de maio de 1876 Dom Sebastião Laranjeira, Bispo de Porto Alegre, erigiu canonicamente a paróquia, mas sem pároco. O atendimento era feito por Passo Fundo. O primeiro pároco só foi nomeado em 1889 na pessoa de padre João Peres Castanho. Em 1890 Nonoal teve por um ano um vigário residente, o padre Manuel Zito. Até 1901 voltou a ser atendida por Passo Fundo, pelo padre João Ferreira Guedes. De 1903 a 1907 foi atendida esporadicamente pelos padres palotinos Pedro Wimer e Valentim Rumpel. Em 1908 foi visitada pelo vigário de Palmeira padre Frederico Blass.

Já pertencendo a nova diocese de Santa Maria, foi nomeado pároco o padre Jacó Hoelzer que ficou somente no ano de 1912. De 1913 a 1915 atenderam os párocos de Palmeira padre Blass e padre Horácio Giraldi.

Em 15 de dezembro de 1915 foi nomeado pároco o padre Manuel Gomez Gonzalez, que assumiu no dia 29 de dezembro do mesmo ano. Padre Manuel permaneceu pároco até o dia 21 de maio de 1924 quando foi martirizado, por ódio à fé, juntamente com o coroinha Adilio Daronch em Feijão Miúdo, Três Passos. Foi o primeiro pároco que residiu longos anos na Paroquia, realizando um trabalho notável de evangelização e promoção humana. Ambos foram beatificados no dia 21 de outubro de 2007 e são os patronos da Diocese de Frederico Westphalen.

De 1925 a 1934 foi pároco o padre Angelo Caetano D'Agira. Depois sucederam diversos padres verbitas: em 1934, padre Alberto Müller SVD; em 1936, padre Humberto Ostlender SVD, em 1944, padre Valter Bonten SVD; em 1949, padre Guilherme Maria Heyner SVD e em 1951, Padre Boleslau Kuczkowski SVD. Dai em diante assumiram os padres belgas do Sagrado Coração de Jesus: em 1953, padre Leo Beeckmann;em 1956, padre José Laureys e no mesmo ano o padre Miguel de Cock que permaneceu até o final de 1975.

O Bispo da recém criada Diocese de Frederico Westphalen, Dom João Aloysio Hoffmann, juntamente com o padre Miguel de Cock, organizaram o retorno dos restos mortais do Padre Manuel e do Corinha Adillo para Nonoal, por ocasião dos 40 anos do martirio. A peregrinação começou no, dia 5 de março de 1964 em Feijão Miúdo, Très Passos, local do martirio e onde estavam sepultados e peregrinou por todas as paróquia da Diocese, chegando em Nonoal no dia 31 de maio de 1964, Em 1967 foi inaugurada a nova igreja matriz que desde a beatificação tornou-se também o santuário dos Beatos Manuel e Adilio.

Posteriormente foram os seguintes párocos: em 1976, padre Aloysio Hoffmann; em 1977, padre Vendelino Crestanello; em 1991 padre Antonio Parisotto; em 1993, padre Angelo Antonio Dal Piva; em 1995, padre Cláudio Mallmann CSR; em 2000, padre Vilmar Giacobbo, em 2001, padre Altair Antonio Claro; em 2055, padre Neldir Chies; em 2006, padre Angelo Antonio Dal Piva; em 2010, cônego Valmor Tomasi; em 2019, padre Tiago Wollmann e em 2021, padre Claudio Miro Monteiro.

Nestes anos a paróquia teve também o trabalho de dezenas de padres auxiliares. Também teve a presença de congregações religiosas masculina e femininas: Irmãs Servas do Espírito Santo, irmãs Servas da Caridade (Vicentinas) e os irmão Maristas.

Atualmente a paróquia abrange o território de três municípios, Nonoai, Gramado dos Loureiros e Rio dos indios, totalizando 47 comunidades. A igreja matriz que também é o Santuário dos Beatos Manuel e Adilio atral diariamente dezenas de fiéis que vem de muitos lugares do Brasil e do exterior. O ponto máximo acontece na romaría anual no terceiro domingo do mes de maio, quando milhares de devotos agradecem e pedem a intercessão dos Beatos Manuel e Adilio.