A Paróquia Santo Antônio celebrou no dia 13 de outubro os 200 anos da Capela Nossa Senhora do Rosário, a primeira igreja da região, com Missa Solene na Praça Paulo Ardenghi, presidida pelo Provincial dos Oblatos de São Francisco de Sales, padre Valdir Formentini e concelebrada pelo Pároco padre Nildo Moura de Melo e pelos vigários paroquiais Fernando Adams, Yves Elisma e Haroldo Xavier. A Capela, que faz parte da história do município e região, foi reinaugurada. Ela foi restaurada e reformada com o trabalho da comunidade e participação das demais comunidades da paróquia, além dos movimentos e pastorais.
Houve uma intensa preparação para o Jubileu com a realização das Missões nas comunidades, com visitação e celebrações por missionários da Rosário, coordenados pelo COMIPA. Em cada capela visitada foi fixada na parede interior uma placa alusiva ao bicentenário da capela Nossa Senhora do Rosário.
No início da celebração, foi lido o histórico da capela, com encenação feita por jovens e adultos vestidos com roupas da época, contando a epopeia dos tropeiros, dos viajantes que passavam pelo local, deixando um grande legado, a capelinha. Outro momento que chamou a atenção dos fiéis, foi a coroação da Rainha do Rosário e a oração do Rosário. Na homilia, padre Valdir deu ênfase à fé dos tropeiros que dedicavam um pouco de seu tempo à oração, o que permanece ainda hoje, reunindo famílias para rezar e evangelizar.
O Pároco padre Nildo agradeceu aos fiéis pela presença, à comunidade, aos empresários, doadores, voluntários que tornaram possível tal realização. Segundo o pároco, “desde o início, o povo palmeirense buscou o auxílio de Nossa Senhora para viver a fé cristã. Assim, como Jesus veio ao mundo por meio dela, também veio a Palmeira das Missões pela devoção à Senhora do Rosário. E quem intuiu foi o povo mesmo. Seu amor à Jesus acolheu o mistério da intercessão da Santa Mãe, a quem recorriam com o Rosário na mão. A primeira igrejinha de Palmeira das Missões foi inicialmente uma capelinha de madeira (1824), depois uma capela maior (1850), uma capela de alvenaria e torre (1904) e uma capela moderna (1982) reinaugurada com traços internos da antiga (2024)”.
Após a missa, a comunidade foi convidada a conhecer a “nova” capela. Ao meio-dia aconteceu o almoço de confraternização.